
Internação involuntária, “forçada” ou contra a vontade do paciente:
A internação psiquiátrica de urgência e a internação involuntária para dependentes de drogas e álcool é um modo de proceder amparado por lei.
A Internação involuntária é popularmente conhecida como internação forçada, ou seja, internação em que o paciente e levado para a clínica sem a sua permissão ou concordância.
Este modelo de internação para tratamento é solicitado por seus familiares ou responsáveis legais.
Recomendações e indicações para uma internação forçada.
O comportamento do paciente oferece perigos e riscos de vida para si e para outros indivíduos.
O indivíduo perde o senso crítico e a noção de realidade. Ele perde a capacidade de identificar os prejuízos e as perdas que as drogas e o álcool estão ocasionando em sua vida.
O paciente perde o poder de analisar e questionar o que é melhor para si naquele momento. A família deve fazer o julgamento no lugar do indivíduo para salvar-lhe a vida.
O dependente químico ou alcoólatra não consegue parar sozinho de consumir sua substancia de escolha. A vontade de consumir drogas e/ou álcool passa a ocupar espaços que antes eram preenchidos por outras atividades normais.
A internação interrompe as consequências físicas e sociais, dando-lhe uma oportunidade para tratar-se e recomeçar sua vida sem a influência decisiva do álcool e das drogas.
Resultados da internação involuntária.
Estudos e pesquisas recentes demostram que a grande maioria dos pacientes não ficam revoltados com a atitude dos familiares ou responsáveis. Após o senso crítico e a consciência voltarem ao normal, ficam agradecidos, sentindo-se cuidados e amados por seus familiares.
A grande maioria reconhece que lhe foi dada uma nova oportunidade para uma mudança de vida.